segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

LÂMPADA ECONOMIZADORA – CUIDADOS A TER

lampadas economizadoras

A Direcção Geral de Saúde elaborou uma lista de medidas a seguir caso uma lâmpada com mercúrio se parta:

1. Desocupar o local e manter as crianças e os animais fora da área afectada.

2. Desligar o sistema de ar condicionado central, caso exista e ventilar o local, abrindo as janelas durante, pelo menos, 15 minutos antes de limpar.

3. É essencial não utilizar aspirador porque vai espalhar as partículas de mercúrio pela casa.

4. Limpar utilizando luvas de borracha e recolhendo os vidros partidos.

5. Limpar as superfícies duras utilizando cartão, por exemplo.

6. Colocar tudo, incluindo o cartão, num saco de plástico.

7. Limpar as superfícies com um pano húmido e colocar o pano, bem como as luvas, no saco de plástico.

8. Evitar a utilização de produtos de limpeza.

9. Na limpeza de carpetes, utilizar fita adesiva para agarrar pequenos pedaços de mercúrio ou de pó residual e, em seguida, colocar no saco de plástico. Não utilizar panos húmidos nos tapetes.

10. O saco de plástico usado deve ser resistente e, no final, deve ser fechado e entregue num centro de recepção de REEE (resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos), ou depositado nos contentores específicos para lâmpadas (partidas ou apenas fundidas), existentes, por exemplo, em alguns centros comerciais.

Onde deixar os vestígios da lâmpada partida

Existem várias empresas que fazem a recolha de resíduos com mercúrio e vários pontos de recepção, até mesmo em centros comerciais:

Amb3E
Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos
Telefone: 800 263 333
Internet:
www.amb3e.pt

ERP Portugal
Entidade Gestora de Resíduos
Telefone: 219 119 620
Internet:
www.erp-portugal.pt

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

MIMA É PRÉ-FABRICADA E É UMA CASA PORTUGUESA, COM CERTEZA

Artigo retirado do jornal Público.
Custa o mesmo que “um Audi familiar”, está pronta em dois meses, e já quase meio mundo quer esta casa “made in Portugal”

Brasil, Chile, EUA, Canadá e por aí fora. Bastaram apenas algumas imagens da MIMA House na Internet para que de todos estes países, e de mais alguns, começassem a chover pedidos de encomenda das casas pré-fabricadas criadas pelos arquitectos Mário Sousa e Marta Brandão, 27 e 26 anos, respectivamente.

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Ambos portugueses e a trabalhar a partir da Suíça, é em Viana do Castelo que têm o escritório, a MIMA Architects. Também é no Norte do país que a MIMA House é produzida, o que explica que “já seria possível exportar casas para Espanha, França, países mais próximos”, mas o facto de a maioria dos pedidos serem intercontinentais leva a que esteja a ser negociada a cooperação com fábricas no estrangeiro.

“A distribuição na Europa é fácil, porque a casa já está preparada para ser transportada em camiões”, conta Mário Sousa ao P3, mas a logística para outros países é mais complexa e a “preços absurdos”. Porém, toda esta cobiça significa que o produto criado pelos portugueses tem mercado.

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Explicação para isso? Talvez pelo facto de se tratar de uma casa capaz de ser produzida num mês – ainda que, com o excedente de pedidos, os arquitectos prefiram dizer aos clientes que o tempo de produção é de dois meses –, disponível a um preço base de 43 700 euros, quase o mesmo do que “um Audi familiar”, diz Mário.

O cliente é que sabe

Na verdade, o que pode fazer este preço variar é a fruição, por parte do comprador, de outro dos atractivos da MIMA House: a possibilidade de personalizar a casa. Existem dois modelos de pré-fabricados: o MIMA studio, de 18 metros quadrados, e o MIMA loft, de 36 metros quadrados (o mais comum). A partir daqui, o cliente pode escolher “materiais diferentes, acabamentos de cozinha ou louças sanitárias diferentes”, explica Marta Brandão.

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Algo que também não está incluído no orçamento é o transporte da casa para o terreno escolhido pelo cliente. Importa salientar que tudo isto é decidido muito antes de o pré-fabricado “pousar” no seu último destino. No site da MIMA House, criado pelo terceiro elemento da equipa, Miguel Matos, engenheiro informático, o cliente pode criar e personalizar a sua casa em 3D, e localizá-la no terreno, através do Google Maps.

No fim do processo, a informação chega aos arquitectos, que criam a maquete correspondente e a enviam ao cliente, para que este decida se pretende construir a sua casa, ou não.

A MIMA é composta, sobretudo, por materiais em madeira maciça e por janelas de vidro duplo. No interior da casa existem calhas metálicas, que permitem colocar ou retirar paredes amovíveis, adicionando ou subtraindo divisões à casa, ou oferecendo-lhe um carácter de “open space”. Sobre as janelas ou sobre as paredes podem ser colocados (e trocados) painéis coloridos, na mesma lógica de personalização.

MIMA House by MIMA_Architects from MIMA_architects on Vimeo.